Como parte do relançamento do livro A vocação do exílio, de Betty Fuks, o Museu Judaico de São Paulo e a Editora Zahar anunciam a Jornada Freud e Judeidade.
Em um sábado inteiro de conversas com professores e especialistas de referência, o MUJ convida o público a refletir sobre a matriz e os desdobramentos da teoria que nasceu com a descoberta do inconsciente.
Mais do que examinar o grau de influência do judaísmo sobre Freud, esta mesa debate como a própria criação da psicanálise pode ser considerada uma expressão de judeidade, a partir da obra seminal de Betty Fuks. Para a psicanalista, essa judeidade se manifesta, por um lado, no exílio, no nomadismo e na errância do povo judeu; por outro, no movimento incessante da letra, visível na própria prática de interpretação interminável dos textos sagrados.
Betty B. Fuks é psicanalista e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Autora de Vocação do exílio: Freud, psicanálise e Judeidade (Zahar, 2025); Freud e a Cultura (Zahar, 2003), entre outros.
Márcio Seligmann-Silva é curador de exposições e professor titular de Teoria Literária na UNICAMP. Autor, entre outros, de O Local da Diferença (Editora 34, 2005) e Walter Benjamin e a guerra de imagens (Perspectiva, 2023).
Gratuito
Até 100 pessoas