Nesta conversa, o escritor Jacques Fux e o coordenador-geral do Museu do Holocausto Carlos Reiss, irão discutir como alguns judeus sobreviventes e seus descendentes, enfrentaram o silêncio pós-Holocausto por meio do uso de recursos pornográficos em suas produções literárias, cinematográficas e artísticas.
Carlos Reiss é coordenador-Geral do Museu do Holocausto de Curitiba. Membro do comitê executivo da Rede Latino-Americana para o Ensino da Shoá (LAES), da delegação brasileira da International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA) e da equipe curatorial do Memorial às Vítimas do Holocausto do Rio de Janeiro. Autor dos livros “Luz sobre o Caos: Educação e Memória do Holocausto” e “Entre as sombras e os sóis: a história de Sala Borowiak”. Egresso da Escola Internacional do Yad Vashem, em Jerusalém, e da Fundación Bamá, em Buenos Aires.
Jacques Fux é ficcionista, ensaísta e tradutor. Graduado em Matemática, mestre em Computação, Doutor em Literatura Comparada pela UFMG e pela Université de Lille (França). Foi pesquisador na Universidade de Harvard de 2012 a 2014. É autor, entre outros, de Antiterapias, vencedor do Prêmio São Paulo, Meshugá, vencedor do Prêmio Manaus, Literatura e Matemática, vencedor do Prêmio Capes, O enigma do Infinito, Selo Altamente Recomendável FNLIJ e finalista do Jabuti, Herança, Meu Pai e o Fim dos Judeus da Bessarábia e As coisas de que não me lembro, sou. Seus livros e contos já foram publicados na Itália, no México, no Peru, em Israel, nos Estados Unidos e na França.